Controle de plantas daninhas
O controle das plantas daninhas em volta das plantas pode ser feito com capina manual ou com uso de herbicidas.
Nas entrelinhas, bastará roçar para manter o mato baixo. Esse mato ajudará a proteger o solo contra a excessiva insolação e o impacto de gotas d’água, que provocam erosão.
Satrunino et al. (2005) recomendam que outras espécies de plantas da família Euphorbiaceae (mamona, amendoim-bravo, etc.) sejam erradicadas da área, pois podem ser hospedeiras de pragas e doenças que atacam o pinhão-manso.
Com o crescimento, as plantas de pinhão-manso farão o sombreamento necessário para manter sob controle a população de plantas daninhas. Com a lavoura já desenvolvida, será necessário manter capinada a área de
O espaço central, entre as linhas, pode ser limpo com a aplicação de herbicida, para reduzir a necessidade de mão-de-obra.
Poda
Três meses após o plantio, recomenda-se fazer a poda das plantas, que estarão com cerca de
Essa poda deve ser feita na altura de
Na Índia, é feita a poda das árvores para manter a altura de
Irrigação
No Brasil, sem irrigação, o pinhão-manso cresce, floresce e frutifica durante os meses de chuva e a colheita vai de janeiro a julho. Depois, vem o repouso vegetativo e rebota com a volta das chuvas. É uma planta adaptada às regiões secas, possuindo um caule capaz de armazenar bastante água, para sobreviver nos períodos secos. Mas nessas condições, ocorre queda na produção de sementes.
O pinhão-manso responde bem á irrigação, com aumento da produtividade.
Drummond et al. (1984) citado por Saturnino et al. (2005) relata que plantas de pinhão-manso, conduzidas sob irrigação por sulco, no norte de Minas Gerais, produziram
O pinhão-manso não se desenvolve bem em solos excessivamente úmidos. Além disso, o clima seco aumenta o teor de óleo das sementes. Por isso, é preciso planejar bem os turnos de rega, para atender às necessidades da planta, mas sem excesso. O turno da rega varia de acordo com o tipo de solo. Satrunino et al. (2005) sugerem que
A escolha do sistema de irrigação depende das condições locais, como disponibilidade de água, tipo de solo, topografia do terreno e capital disponível para o investimento. Podem ser usados, por exemplo, sulcos de irrigação, gotejamento e microaspersão.
O gotejamento é bastante indicado, pois permite maior controle da quantidade de água e facilita a aplicação de adubos ( fertirrigação).
O uso de cobertura morta debaixo das plantas e nas entrelinhas é recomendável, pois diminui a perda de água no solo, conservando sua umidade e reduzindo a necessidade de irrigação.