Calagem
Amostragem do solo
A amostragem do solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da fertilidade do solo, pois é com base na análise química que são feitas as interpretações e definidas as doses de corretivos e adubos a serem usadas.
As amostras devem ser coletadas de acordo com os seguintes procedimentos:
• Para que a amostra seja representativa, a área amostrada deve ser a mais homogênea possível. A propriedade, ou área amostrada, deve ser subdividida em glebas homogêneas, levando-se em conta a vegetação, posição topográfica (topo do morro, meia encosta, baixada), cor, textura, histórico de uso, etc.
• As amostras simples devem ser uniformemente coletadas ao longo da gleba, e isso é obtido fazendo-se um caminhamento em ziguezague. Devem ser coletadas de 20 a 30 amostras simples por gleba dependendo do grau de homogeneidade da área.
• Para culturas perenes, como o pinhão-manso, recomenda-se a coleta das amostras simples, nas camadas de 0 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm de profundidade.
• No ponto de coleta das amostras, a superfície do solo deverá ser limpa, tomando o cuidado de não remover a camada superficial do solo.
• É importante que as amostras simples tenham o mesmo volume de solo. Isso é conseguido utilizando instrumentos de coleta de volume padronizados, os trados de amostragem. Pode-se utilizar também ferramentas comuns, como pá ou enxada, excluindo as fatias de solo laterais e aproveitando a fatia central.
• As amostras simples coletadas são colocadas em um balde ou saco plástico, sendo destorroadas e misturadas, formando uma amostra composta. Dessa amostra, retira-se uma porção de cerca de 500 g, que antes de ser enviada ao laboratório, deve ser seca à sombra e colocada em um saco plástico com a identificação da gleba de origem, nome da propriedade, nome do proprietário, data de coleta.
A calagem visa corrigir a acidez e eliminar a toxidez de alumínio e manganês, além de ofertar para as plantas cálcio e magnésio. Também promove maior disponibilidade de nutrientes, especialmente o fósforo.
Estudos realizados em diversas amostras de solos, recolhidos sob a copa de plantas de pinhão-manso (EPAMIG, 2005), demonstram certa tolerância do pinhão-manso ao alumínio e seu eficiente mecanismo de absorção de magnésio, em parte devido ao seu vigoroso sistema radicular. No entanto, para se obter elevadas produtividades é indispensável a correção do pH do solo e a disponibilidade dos nutrientes essenciais para o pinhão-manso.
A correção do solo, quanto ao seu teor de alumínio livre, pela calagem, tem efeito positivo sobre o desenvolvimento do pinhão-manso (EPAMIG, 2005), e quanto ao teor de acidez, a faixa preferencial de pH é entre 6,0 e 7,0. O uso adequado de calcário ainda acarreta a preservação e se possível, o aumento do teor de matéria orgânica do solo.
Para estimar a necessidade de calagem (NC), ou seja, a dose de calcário a ser recomendada, os dois métodos mais utilizados são o “método de neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis“ e o “Método da Saturação por Bases“.
O “Método da neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis“ considera ao mesmo tempo características do solo e exigências da cultura. A fórmula utilizada é a seguinte:
NC=Y[Al+³-(mt.t/1000]+[x-(Ca²+ + Mg²+0]
Onde:
NC: Necessidade de calagem, em t/há, considerando um calcário com PRNT igual a 100%.
Y: é um valor variável em função da capacidade tampão da área do solo e pode ser definido de acordo com a textura do solo.
Solo----------------------Argila-------------- Y
-------------------------------%-------------------
Arenoso--------------- 0 a 15----- 0,0 a 1,0
Textura média------ 15 a 35---- 1,0 a 2,0
Argiloso ---------------35 a 60---- 2,0 a 3,0
Muito argiloso------ 60 a 100-- 3,0 a 4,0
mt: máxima saturação por Al³+ tolerada pela cultura. Para a cultura do pinhão-manso podemos considerar o valor de 10%.
t: CTC efetiva solo (t=SB + Al³+, onde SB = Ca²+ + Mg²+ + K+ + Na+);
X: é um valor variável em função das exigências em cálcio e magnésio pela cultura (para o pinhão-manso, pode-se considerar X como sendo igual a 2,5).
No “Método da saturação por bases”, considera-se a relação existente entre o pH e a saturação por bases. A fórmula utilizada é a seguinte:
NC= T(Ve – Va)/100
Onde:
T: Capacidade de troca Catiônica a pH 7,0[T=SB + (H + Al)];
Ve: Saturação por bases desejada pela cultura ( Para o pinhão-manso Vê=60%);
Va: Saturação por bases atual do solo (Va=100xSB/T).
Quantidade de calcário a ser aplicada:
QC=NC x SC/100 x PF/20 x 100/PRNT
Onde:
QC: quantidade de calcário a ser aplicada;
SC: porcentagem da superfície do terreno a ser coberta na calagem(em %);
PF: a profundidade que o calcário será incorporado(em cm);
PRNT: poder de neutralização do calcário a ser utilizado(pela legislação brasileira, um calcário deve apresentar para comercialização um valor mínimo de PRNT de 45%).
Por exemplo, a quantidade de calcário (PRNT = 85%) a ser aplicada em um plantio de pinhão-manso, se a NC é de 2t/ha, a área a ser corrigida(faixa das plantas) é de 100% e considerando a profundidade de incorporação de 20 cm, será:
QC = 2 x 100/100 x 20/20 x 100/85 = 2,35 t/há
A calagem deve ser realizada de 2 a 3 meses antes do plantio, para que haja tempo do calcário reagir com o solo. Deve-se distribuir o calcário de maneira uniforme no solo, nos primeiros 20 cm de profundidade, sendo metade antes da aração e o restante antes da gradagem.
Adubação
Adubação básica
O pinhão-manso sobrevive bem em solos pobres e secos, podendo se desenvolver em áreas marginais e atuar na recuperação de áreas degradadas. Porém, para obter altas produtividades, deve-se pensar em solos com boa fertilidade, corrigidos e com bom teor de umidade.
A adubação deve ser realizada de acordo com os resultados obtidos na análise química do solo.
Como ainda não existem informações conclusivas sobre exportação de macro e micronutrientes do solo pela cultura do pinhão-manso, pode-se adaptar os dados empregados na cultura da mamona. A tabela 6.1 apresenta a quantidade dos macronutrientes retirados pela cultura da mamona, para produzir 2.000 kg de grãos/hectare, e a tablea 6.2 a recomendação de adubação para a mamona, que poderá ser usada também para o pinhão-manso.
TABELA 6.1 – Extração de nutrientes do solo pela mamoneira para uma produção de 2.000 kg/há (Nakagawa) & Neptone,1971)
Produção---N-------P2Os------K2O-----CaO-----MgO
Kg/ha ----Kg/ha-- Kg/ha--- Kg/ha-- Kg/ha--- Kg/ha
2.000 -------73,84--- 15,42------ 24,32--- 14,24----- 17,30
TABELA 6.2 – Recomendação de adubação para a cultura de mamona, considerando produções de 1.500 a 2.000 kg/ha (Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais)
Dose de N plantio Baixa Média Boa 0-40 41-70 71-120 Dose de N cobertura
0 90 60 30 90 60 30 40
Outra opção provisória e prática para adubação, até que o estudo específico para o pinhão-manso seja concluído, é a recomendação apresentada na Tabela 6.3.
TABELA 6.3 – Recomendação de adubação do pinhão-manso
Idade da planta---Doses de NPK
1° ano ----------------------10-10-5
2° ano ----------------------20-20-10
3° ano ----------------------40-60-30
4° ano em diante ------40-90-40
No primeiro ano, a adubação básica no plantio é preferível, aplicando-se 10 quilos por hectare de nitrogênio, 10 quilos por hectare de fosfato e 5 quilos por hectare de potássio, conforme recomendado na tabela 6.3.
Alguns autores recomendam adubar a cova de plantio com 10 litros de esterco bovino, curtido. A matéria orgânica melhora as qualidades do solo e fornece nutrientes para a planta.
Na impossibilidade de adubar no plantio, os nutrientes devem ser aplicados em cobertura dois ou três meses após o plantio de muda, quando sua altura chega a quase um metro.
Adubação de cobertura
A adubação de cobertura com nitrogênio deve ser feita após o pegamento das mudas,cerca de dois ou três meses após o plantio, quando sua altura chega a quase 1m.
Recomenda-se aplicar 40g de N por planta, na forma de uréia ou sulfato de amônio.
A partir do segundo ano, a adubação de cobertura deve ser aplicada logo após a primeira chuva. Dependendo do resultado da análise do solo, além do nitrogênio, devem ser aplicados também fósforo e potássio.
As cascas dos frutos, sempre que possível, devem ser distribuídas sobre o solo, junto às plantas de pinhão-manso, para fazer uma cobertura morta e fornecer nutrientes após sua decomposição.
• manter a estabilidade química do solo e diminuir a evaporação, aumentando a disponibilidade de água para as culturas;
• promover mobilização e reciclagem mais eficientes de nutrientes;
• diminuir a lixiviação de nutrientes como o nitrogênio;
• promover o aporte de nitrogênio, através da fixação biológica, pelo uso de leguminosas;
• reduzir a população de ervas invasoras, dado o crescimento rápido e agressivo dos adubos verdes (efeito supressor ou aleopático);
• melhorar a eficiência dos fertilizantes naturais;
• utilização para alimentação animal, plantando-se espécies como trevo, guandu, caupi e labe-labe.
A espécie escolhida para fazer adubação verde deve apresentar as seguintes características:
• ser resistente às secas e às pragas;
• rápido crescimento e eficiente cobertura do solo;
• produção de alta quantidade de massa verde e matéria seca;
• ter altos de nitrogênio na fitomassa;
• reciclar nutrientes, como fósforo, potássio, cálcio, magnésio e outros;
• tolerar solos de baixa fertilidade;
• adaptar a solos degradados;
• baixo custo, fácil implantação e manejo;
• não ser hospedeira de pragas e doenças;
• não ter características de invasoras;
• alta produção de sementes e de fácil colheita;
• adaptada à região;
• sistema radicular profundo e vigoroso, capaz de romper a camada impermeável do solo;
• produção de restos que sirvam de cobertura morta;
• múltiplo uso (adubação, forrageira);
• viabilidade econômica a curto ou médio prazo;
• viabilidade de consorciação com as culturas econômicas sem prejudica-las.
A tabela 6.4 apresenta as características dos principais adubos verdes.
TABELA 6.4 – Características dos principais adubos verdes
Nome comum-Família-Ciclo-Porte-Sementes para plantio-Espaçamento
Feijão de porco--Leguminosa de verão-Anual curto--arbustivo-----------70 Kg/ha---------------0,50 x 0,20 m
Mucuna preta--- Leguminosa de verão-Anual longo-trepadeira-------- 60 Kg/ha---------------0,50 x 0,20 m
Guandu fava larga Leguminosa de verão Semi-perene Herbáceo ereto 20 Kg/ha 0,50 x 0,20 m
Crotalaria junciae Leguminosa de verão anual Herbáceo ereto 55 Kg/ha 0,50 x 0,20 m
Mucuna anã Leguminosa de verão Anual curto Arbustivo 55 Kg/ha 0,50 x 0,20 m
Calopogônio Leguminosa de verão anual Trepadeira 4 Kg/ha 0 do arroz
Chícharo Leguminosa de inverno anual Trepadeira 120 Kg/ha 0,20 x 0,30 entre linhas
Ervilhaca Leguminosa de inverno anual herbáceo 40 Kg/ha 0,20 entre linhas
Tremoço
Leguminosa de inverno anual Herbáceo ereto 70 Kg/ha 0,30 a 0,35 entre linhas
Serradela Leguminosa de inverno anual Herbáceo prostrado 30 Kg/ha 0,20 entre linhas
Aveia preta Leguminosa de inverno anual herbáceo 80 a 100 Kg/ha 0,20 entre linhas
Azevem Leguminosa de inverno anual herbáceo 25 a 30 Kg/ha 0,20 entre linhas
Centelo Leguminosa de inverno anual herbáceo 80 a 100 Kg/ha 0,18 entre linhas
Nabo forrageiro Crucífera de inverno anual herbáceo 12 a 20 Kg/ha 0,20 entre linhas
Colza Crucífera de inverno anual herbáceo 6 a 8 Kg/ha 0,18 entre linhas
girassol Crucífera de inverno anual herbáceo 14 Kg/ha 0,80 x 0,40
Preparo do solo
Aração e gradagem
O pinhão-manso desenvolve-se e produz bem em vários tipos de solos, com exceção daqueles de textura muito argilosa, que apresentam deficiências de drenagem.
Solos profundos, com boa drenagem, de textura franca favorecem o desenvolvimento das plantas.
O pinhão-manso se adapta melhor em solos de boa consistência e pouco compactos (EPAMIG, 2005). Sua raiz pivotante tem crescimento rápido e é essencial que ela se aprofunde no solo para aumentar a área explorada, absorvendo assim maior quantidade de nutrientes e água, principalmente na época seca.
O melhor preparo do solo é aquele que proporcione as melhores condições para germinação, emergência e desenvolvimento do sistema radicular da cultura, com o mínimo de operações e sempre conservando o solo.
Dependendo das condições da área de plantio, o preparo do solo para o plantio de pinhão-manso pode ser feito com o emprego de aração e gradagem, especialmente em solos com boa estrutura e que estejam excessivamente infestados de plantas espontâneas. No entanto, o mais recomendável é a simples abertura de covas, sem o preparo de toda a área com arado e grade.
No caso de se fazer aração e gradagem, o teor de umidade do solo, no momento do preparo, é de grande importância. O solo deve ser trabalhado com sua consistência friável, quando seus torrões são facilmente desfeitos quando comprimidos entre os dedos, sem se aderir aos mesmos. Nesta umidade, as máquinas operam com menores esforços, realizando melhores serviços, menos onerosos e com menor compactação dos solos.
Levando-se em conta a textura como principal fator, sugerem-se aqui algumas técnicas de preparo dos solos:
SOLOS ARENOSOS: teores de areia superiores a 70% e de argila inferior a 15%.
São solos permeáveis, de baixa capacidade de retenção de água e baixos teores de matéria orgânica. Seu preparo deve ser efetuado com o mínimo possível de operações. Em geral, uma simples ação de aragem e gradagem com grade destorroadora são suficientes. As práticas conservacionistas (adubação verde, consorciação de culturas, plantio em nível) são indispensáveis nesse tipos de solo, por serem altamente suscetíveis à erosão.
SOLOS MEDIANOS: apresentam equilíbrio entre teores de areia, silte e argila.
Normalmente, são permeáveis, bem drenados, média capacidade de retenção de água e médio índice de erodibilidade. Recomenda-se o preparo invertido, que consiste na trituração dos restos culturais e invasoras com grade destorroadora e, logo após, uma aração. A aração deve ser feita na camada de 20 a 30 cm de profundidade, dando preferência ao arado de aiveca.
SOLOS ARGILOSOS: com teores de argila acima de 35%.
Esses solos, com exceção dos de cerrado, apresentam baixa permeabilidade e alta capacidade de retenção de água. A alta força de coesão entre as partículas, além de proporcionar grande resistência à penetração das raízes, faz com que o solo agregue-se facilmente aos implementos, e é também muito mais susceptível à compactação. Em solos com camadas compactadas, recomenda-se uma subsolagem, a fim de desfazer qualquer tipo de impedimento físico que dificulte a penetração do sistema radicular do pinhão-manso. Esses solos merecem cuidados especiais no seu preparo, principalmente quanto ao teor de umidade, devendo ser trabalhados com consistência friável, preferindo-se arado de aiveca. Em situações de alta infestação de plantas daninhas, antes da aração se efetua uma roçagem, para facilitar a penetração dos implementos.
Observações importantes:
• Todas as operações de preparo do solo devem ser feitas em nível.
• Devem ser evitados os solos muito argilosos, rasos, com umidade constante, pouco arejados e de difícil drenagem.
Coveamento
Quando se faz a aração e a gradagem em toda a área, podem ser feitas covas com cerca de 30 cm de profundidade, parao palntio das mudas. O adubo deve ser misturado à terra da cova.
Uma opção conservacionista para o plantio, que implica em menor revolvimento do solo, recomendável, principalmente, para terrenos acidentados, é a abertura de covas no terreno, sem aração nem gradagem. Deve-se apenas roçar o mato da área e fazer covas no espaçamento indicado.
Após o plantio, deve-se proceder ao coroamento das plantas, mantendo a área em sua volta livre do mato, por meio de capinas. O mato que cresce entre as plantas deve ser apenas roçado.
Transplante das mudas ou semeadura direta no solo
Direção das linhas
O sombreamento prejudica a frutificação e, cosequentemente a produção.
Para que as plantas aproveitem melhor a luz do sol, recomenda-se traçar a linha de plantação de leste a oeste, se possível.
Espaçamento
Na Índia, adota-se o espaçamento adensado de 2m x 2 m e poda-se todos os anos, a 2 m de altura, a fim de facilitar a colheita manual.
Levando-se em conta que a frutificação se dá nas pontas dos galhos, há plantadores que julgam que 6 m entre as linhas por 2 m entre as plantas é a melhor opção para a mecanização dos tratos culturais e das colheitas.
Há plantadores que estão optando pelo espaçamento inicial de 3 m x 2 m para ralear futuro, retirando uma linha, de acordo com o fechamento do espaço. Assim, a produção nos primeiros anos é dobrada. As árvores que forem retiradas, que apresentem boas características quanto à produtividade, poderão fornecer, aproximadamente, 10 mudas de estaca.
Época de plantio
A melhor época para o plantio é o início da estação chuvosa para que as plantas aproveitem bem as chuvas e tenham bom desenvolvimento inicial.
Quando se trata de lavoura irrigada, o plantio pode ser feito em qualquer época do ano, desde que se garanta um bom suprimento de água nos primeiros meses.
Consórcio com outras culturas ou pecuária
Para o espaçamento de 6m x 2m, o consorciamento do pinhão-manso com maracujá, cana, feijão, criação de bois e ovinos tem apresentado bons resultados.
Não se recomenda a criação de cabra ou bode. Os bois e os ovinos não comem a folha do pinhão-manso, mas as cabras podem danificar a árvore.
O consorciamento com os cultivos de alta estrutura, como milho, não é muito recomendado, por causa do sombreamento. No entanto, no primeiro ano do plantio, com as plantas ainda pequenas, é possível explorar o consórcio com o milho.
De qualquer forma, o consórcio será possível sempre nos primeiros anos. No 4° ano, o espaço livre se fechará com o desenvolvimento das copas das plantas de pinhão-manso.’