
O pinhão-manso, além de ser excelente fornecedor de óleo vegetal para o biodiesel, está sendo estudado para a recuperação de áreas degradadas pela mineração exposta e para a o reflorescimento de áreas desmatadas. Embora a produtividade dependa do nível de acidez e da fertilidade do solo, sua tolerância e o nível de exigência para o desenvolvimento vegetativo são os motivos desta escolha.
O pinhão-manso desenvolve-se em muitos tipos de solo.
Os solos com pedras e cascalhos, que desgastam os discos e grades, inadequados, portanto, para os cultivos anuais, poderão ser utilizados par a o cultivo desta planta perene. Planta-se uma vez para colher por 50 anos.
Os solos arenosos também poderão ser utilizados, embora eles sejam mais ácidos e pouco férteis, geralmente.
Embora seja resistente á baixa fertilidade do solo, para alcançar bons índices de produtividade é necessário que o solo tenha fertilidade moderada. Assim, recomenda-se a análise química dos solos, para verificar a necessidade de fertilização e de correção da acidez.
Os solos alagados não são recomendados, pois o pinhão-manso é sensível à podridão de raiz, provocada por excesso de água.
Também pode ser feito o cultivo em áreas acidentadas, com pastagens degradadas.
O pinhão-manso se adapta desde a altitudes baixas, como ao nível do mar, até altitudes próximas a