A América Central e a América do Sul são considerados centros de diversidade do pinhão-manso, ou seja, são as regiões geográficas que contém uma concentração da diversidade genética dessa espécie.
Não se conhecem variedades melhoradas ou cultivares de pinhão-manso. Atualmente, estão sendo desenvolvidos, em diferentes países, trabalhos de melhoramento genético dessa planta, por meio da seleção de indivíduos superiores e sua reprodução.
Em locais em que é cultivado, como na Índia, observa-se o desenvolvimento de centenas de subespécies, em decorrência da polinização cruzada e da adaptação às diferentes condições climáticas. As características em que se observa maior diversidade são o teor de óleo nas sementes e a arquitetura ou forma de crescimento das plantas.
As características desejáveis, sob o ponto de vista do cultivo comercial, para as plantas de pinhão-manso são:
• apresentar maior quantidade de ramos que saiam da base; e
• maior número médio de frutos por cacho.
Estes dois fatores são responsáveis pela maior produtividade da planta, uma vez que, as inflorescências surgem no ápice de cada ramo. Portanto, quanto maior o número de ramos em uma planta, maior será sua produção.
A produtividade de cada ciclo de inflorescência e frutificação pode ser calculada, teoricamente, pela seguinte fórmula:
P = NR x NFC x 2,5 x 0,6
Onde:
P = produtividade em gramas
NR = № de ramos
NFC = № médio de frutos por cacho
2,5 = № médio de sementes por fruto
0,6 = peso médio da semente
